Para Carl Sagan.

Olá, Carl. Te escrevo no final de uma tarde calma, em meio a um inverno frio. Frio para os padrões aqui do Brasil, você sabe, em um dia cujo clima ameno com certeza te agradaria. Um raio forte de sol entra pela porta do escritório, é refletido contra a parede azul clara e se espalha tomando conta de todo o ambiente, preenchendo tudo com um brilho pálido e dourado. Nos últimos dias, o Sul e o Sudeste do Brasil foram castigados por um ciclone, ventanias e tempestades, mas hoje uma brisa suave e fria sopra na sala morna. Pela porta, olho para uma floreira no jardim com a terra recém preparada para plantar, e vejo que a brisa deposita gentilmente uma semente de dente-de-leão. Depois desse momento de distração, olho para a tela em branco do computador decidido a começar…

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